Gostava das palavras trocadas.
Da intelectualidade das conversas.
Da intensidade do calor.
Só não gostava da dor.
Fazia-me bem, ali, no presente,
mas quando o momento se tornava lembrança,
a noite não era nada dormente.
Agora, buscar esperança em uma ou outra palavra é raridade.
Nunca tem novidade.
Nem ruim, nem boa.
O rio não balança mais, muito menos a canoa.
O vento sopra. Pena que não venta.
Aliás, acho que minha pele já não o sente.
Tô precisando é de uma tormenta.
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