É sábado.
Abram as cortinas.
O espetáculo vai começar.
Já que moraes não acha meu rosto tão bonito quanto o da marina,
pinto-me.
Tento ficar agradável aos olhos dele
pra dança ser menos dolorida.
A casa sempre está cheia.
Há disputa pelos ingressos.
Aplausos são recebidos
com sorrisos de orelha a orelha.
Perigo. Atenção.
Corre-se o risco de falência da peça.
Estão descobrindo que foi tudo ensaiado.
De boca em boca,
nem os personages acreditam mais na história.
Primeira página do jornal.
Virou notícia.
A tragédia está feita.
Foram cobrindo com pedras e pedras,
a muralha desabou.
Coraçao murchou.
Olho chorou.
A boca calou.
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