terça-feira, 21 de setembro de 2010

choro choro

Quando eu vi,
olhei bem.
Mirei o centro.
Abri os braços.


Cordial como sempre,
abriu os braços também.
Sei que sorriu.
Fechei os olhos.
Respirei confiança.
Me joguei.
A retribuição
foi tamanha
que ao cair
o único impacto que
pensei sentir
foi substituído
pelo sublime carinho
em minha face jovem
porém
cansada.
Adormeci.
Acordei sorrindo
achando que
estava em seus braços
e abraços.
Novamente
fechei os olhos.
Agora, na esperança
de diminuir a distância
que separa a união dos
nossos corpos.
Lamento nunca ter dito
o quanto gosto de você.
Nem o quanto sou
eu ao seu lado.
Queria agradecer também.
Mas choro
por pensar
que pode ser tarde.

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